Livro 2 da trilogia Filhos Do Éden
Filhos do éden - Anjos da morte conta a terrível trajetória de Denyel como um anjo da morte, e em paralelo a isso, conta a jornada de Kaira, Urakim e Ismael, que deixam de lado sua missão principal para ir em busca do exilado (Denyel).
Na condição de anjos da morte, Denyel é obrigado a participar das guerras mundanas, do seculo XX, como se fosse um humano qualquer, para que assim os anjos possam espionar a terra. Junto a Denyel somos apresentados ao terro do combate. Sendo obrigado a fazer coisas que não concordava, se consolava adotando o pensamento de que se não fosse ele a fazer outro faria. Observamos o seu decair moral, fazendo tudo que seria contrario a sua casta, e entendemos o por que dele se tornar o sacana que nós é apresentado em Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida. Alem de conhecer um pouco mais o nosso personagem principal, muitas coisas que são citadas no primeiro livro, ficam bem mais claras apos a leitura de Anjos da morte.
Uma das marcas dos livros de Spohr, são os muitos flashbacks que ele insiste em colocar. No caso de Filhos do éden: Anjos da morte isso não me incomodou como nos outros, já que os flashbacks dão lugar ao passado de Denyel, enquanto a continuidade de Herdeiros de Atlântida, e dada na narrativa como a busca de Kaira. E no descarolar do livro fica cada vez mais claros que as duas narrativas tem uma ligação, e que ambas na realidade se completam.
O fim do livro, tenho que admitir me decepcionou um pouco, mas não por ser ruim, mas porque eu senti que o autor terminou uma das narrativas,e a outra não. E isso de fato acontece, os dias de Denyel como Anjo da morte são narrados ate o fim, mas a busca de Kaira para em um ponto importante, mas sem deixar a sensação de quero mais... O que fica sob responsabilidade do epilogo, que cumpre com louvor esse papel, narrando onde Denyel realmente foi parar. - um lugar onde eu jamais iria imaginar, e que não vou falar pra não da spoiler - Apos ler o epilogo, eu estou ansiosamente esperando por Paraíso perdido (o terceiro livro da trilogia).
Titulo: Filhos do éden anjos da morte (livro 2)
Autor: Eduardo Spohr
Gênero: Ficção brasileira
Sinopse (skoob): Quando o século XX raiou, o tecido da realidade, a barreira mística que separa os mundos físico e espiritual, adensou-se. Os novos meios de transporte, as ferrovias e os barcos a vapor levaram o progresso aos cantos mais distantes do globo, pervertendo os nódulos mágicos, apagando o poder dos velhos santuários, afastando os mortais da natureza divina. Isolados no Sexto Céu, incapazes de enxergar a terra justamente pelo agravamento do tecido, a casta dos malakins, cuja função é estudar e catalogar os movimentos do cosmo, solicitou ao arcanjo Miguel a criação de uma brigada que descesse à Haled para pesquisar os avanços da civilização. O príncipe ofereceu o serviço dos exilados, que há milênios atuavam na sociedade terrestre, alheios às batalhas que se desenrolavam no paraíso. Destacados, então, para servir sob as ordens dos malakins, esses exilados foram reorganizados sob a forma de um esquadrão de combate. Sua tarefa, a partir de agora, seria participar das guerras humanas, disfarçados de meros recrutas, para anotar as façanhas militares, as decisões de campanha, e depois relatá-las aos seus superiores celestes. Esse esquadrão tomou parte em todos os conflitos do século XX, das sangrentas praias da Normandia ao colapso da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, era exatamente isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo. Em paralelo às aventuras de Denyel, que se desenrolam cronologicamente de 1944 a 1989, acompanhamos também, no tempo presente, a jornada de Kaira e Urakin em busca do amigo perdido, que caíra nas águas douradas do rio Oceanus, durante a destruição da ilha-fortaleza de Athea em Herdeiros de Atlântida.